R. Teixeira da Silva 54, 11º Andar | Bela Vista - São Paulo, SP
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O congelamento de óvulos é uma forma de preservar a fertilidade da mulher, para que ela possa engravidar no futuro. Esse tratamento envolve o estímulo ovariano e a coleta de óvulos, congelado-os em nitrogênio líquido, que preserva as propriedades do gameta feminino por tempo indeterminado. Não existe um limite de idade para o procedimento, mas as chances de sucesso são maiores para óvulos congelados antes dos 35 anos de idade.
Algumas mulheres desejam se tornar mães, mas diante de mudanças tanto sociais quanto comportamentais, decidem postergar a maternidade. Dedicação aos estudos e trabalho, além da falta de um parceiro no momento mais adequado são apenas alguns dos motivos que influenciam nesta decisão. Porém, com o avançar da idade, aumentam as chances de infertilidade e de ter uma gravidez de risco. Por esse motivo, a alternativa encontrada é a de congelamento de óvulos.
O procedimento existe há mais de 10 anos, sendo indicado também para outros casos, como em que a mulher precise passar por um tratamento que afete seus ovários. E, além disso, é uma técnica que tem se tornado cada vez mais comum.
Desta forma, congelar óvulos não é mais uma novidade. Isso porque, com a inclusão mais precoce e duradoura das mulheres no mercado de trabalho, a maioria delas pensa em constituir uma família apenas depois de conquistar sucesso profissional, o que costuma acontecer acima dos 30 anos. Do ponto de vista biológico, no entanto, a idade superior a 35 anos é tida como acima do ideal para a mulher engravidar.
As principais indicações são:
A procura pelo congelamento de óvulos cresceu muito nos últimos anos. Este é um procedimento considerado eficaz para preservar a fertilidade de mulheres que planejam engravidar mais tarde. Também chamado de criopreservação de óvulos, ele envolve desde a estimulação ovariana e coleta dos óvulos com sedação anestésica, até a vitrificação e armazenamento dos mesmos em local próprio.
Ou seja, congelar os óvulos consiste basicamente em coletá-los e armazená-los em uma câmara fria. O material biológico da mulher é criopreservado de modo que possa ser utilizado posteriormente em um tratamento de fertilização, caso ela realmente precise destes óvulos para realizar o sonho da maternidade. A técnica preserva os óvulos em nitrogênio líquido, através do resfriamento rápido, e é vista como um dos avanços mais importantes da Medicina Reprodutiva dos últimos tempos.
Os óvulos congelados podem ser utilizados com diversos propósitos, como postergar a maternidade, preservar a fertilidade feminina e aumentar a eficácia da Fertilização in Vitro, sendo uma alternativa ao congelamento de embriões. Desta forma, existem alguns casos em que o congelamento de óvulos é indicado. São eles:
Diversas pessoas optam por adiar a gravidez e os motivos podem ser relacionados à questões sociais ou pessoais, além de aspirações profissionais. A idade média com que as mulheres têm o primeiro filho, atualmente, ultrapassa os 30 anos. Isso porque existem opções de controle de natalidade, como os métodos anticoncepcionais, e elas estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho. Assim, muitas delas passaram a adiar a maternidade, por buscarem estabilidade na carreira.
Esta realidade de investir e priorizar a vida profissional é cada vez mais comum, o que faz com que as mulheres casem e tenham filhos mais tarde. Além disso, nem sempre o parceiro ideal para ser o pai de seus filhos surge no momento adequado. Desta forma, como a capacidade reprodutiva feminina diminui após os 35 anos, o congelamento de óvulos, ou criopreservação, acaba se tornando a melhor alternativa.
Mulheres com risco de falência ovariana, como quando há histórico na família de menopausa antes dos 35 anos, podem congelar os óvulos preventivamente. Assim, quando desejarem ter filhos, elas poderão utilizar os óvulos que foram congelados caso seus ovários não estejam funcionando adequadamente.
Tratamentos oncológicos, tais como quimioterapia e radioterapia, podem afetar os ovários, por conta das altas doses de toxinas e radiação que o corpo recebe. Desta forma, mulheres que desejam a maternidade e precisem passar por tratamentos agressivos para neoplasias podem fazer o congelamento dos óvulos. Em alguns casos, opta-se pela retirada de fragmentos de tecido ovariano, que serão congelados e, posteriormente, poderão ser implantados.
A primeira etapa da Fertilização in Vitro (FIV) consiste na indução da ovulação e coleta do máximo de óvulos possíveis em um mesmo ciclo menstrual. Com isso, a mulher pode produzir óvulos além do necessário para o ciclo de FIV e, com a finalidade de evitar um número exagerado de embriões, os óvulos extras podem ser congelados. Os óvulos congelados podem ser utilizados posteriormente se o primeiro processo não for bem-sucedido ou se a mulher quiser engravidar de novo. Assim, não será necessária uma nova estimulação ovariana depois.
Todo o processo de congelamento de óvulos dura cerca de 15 dias. Se a reserva ovariana da paciente for baixa, pode ser necessário a realização de mais de um procedimento de coleta e congelamento. Contudo, de forma geral, para congelar os óvulos serão seguidas algumas etapas:
O ovário só consegue amadurecer um óvulo por mês. Por esse motivo, a paciente inicia um tratamento para a estimulação ovariana a partir do segundo ou terceiro dia da menstruação, objetivando a produção de um maior número de óvulos maduros que serão congelados. Esta técnica é realizada por meio da aplicação de injeções do hormônio gonadotrofina na região da barriga por aproximadamente 10 dias, o que promoverá o amadurecimento dos óvulos.
Por volta do 12º dia, dois dias após o último dia do estímulo, a paciente em jejum é sedada no centro cirúrgico e o procedimento é feito por meio da aspiração a vácuo guiada por ultrassom. Ou seja, uma espécie de agulha ligada a um aparelho de ultrassom transvaginal é introduzida através do fundo vaginal até os ovários para aspirar os folículos. A coleta dura entre 15 e 30 minutos. Normalmente, são coletados todos os óvulos dos ovários, dos quais 15 deles são selecionados para serem congelados. Esta quantidade, contudo, depende do número de folículos saudáveis disponíveis no momento em que a coleta é feita.
Os óvulos são extraídos dos folículos em laboratório, aproximadamente duas horas após a coleta. O congelamento pode ser lento, que consiste em diminuir a temperatura gradualmente. Porém, o método mais utilizado é o congelamento rápido de óvulos, em que somente os maduros e de boa qualidade morfológica passam pela vitrificação.
Ou seja, são tratados com substâncias que evitam a formação de cristais. Depois disso, são imersos em nitrogênio líquido a -196ºC e congelados em paletas identificadas. Por este método rápido, eles são submetidos à baixa temperatura de uma vez.
O custo do procedimento varia de acordo com vários fatores, tais como o tipo de estimulação e até mesmo a região do país em que será feito. Os valores do congelamento de óvulos só podem ser dados em consultório, após a realização de uma consulta junto a um médico especialista em reprodução humana.
Além das consultas com o especialista, os hormônios utilizados na estimulação ovariana, o processo de coleta, a análise laboratorial, o processo de vitrificação e também a anuidade para a manutenção dos óvulos congelados são fatores que influenciam no custo final do procedimento.
A primeira etapa do congelamento de óvulos é a indução da ovulação, em que a mulher recebe uma alta carga de hormônios com o objetivo de produzir mais óvulos. Este processo pode gerar algumas complicações, como por exemplo:
Como consequência, a mulher pode sentir dor abdominal, por conta do acúmulo de líquido na região, além de náusea e inchaço. Contudo, tal sintoma pode ser contornado pelo médico especialista. Já na etapa de coleta, os principais riscos são da anestesia, como em qualquer cirurgia. O congelamento de óvulos, entretanto, não costuma oferecer grandes riscos para a saúde.
Confira abaixo algumas das principais dúvidas e perguntas que os nossos pacientes fazem:
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