R. Teixeira da Silva 54, 11º Andar | Bela Vista - São Paulo, SP
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O endométrio é o tecido que reveste a parede interna do útero. Sua espessura varia ao longo do ciclo menstrual a depende da concentração de determinados hormônios na corrente sanguínea. O endométrio possui uma função especial na gestação já que é na parede do útero que ocorre a implantação do embrião, o primeiro passo rumo a uma gestação saudável. Entretanto, para que todo esse processo ocorra de forma natural, é essencial que não haja alterações no endométrio.
Neste artigo, traremos mais informações sobre as “fases” do endométrio e as principais alterações que podem comprometer a fertilidade da mulher. Vamos lá?
Como já mencionamos acima, a espessura do tecido endometrial varia ao longo do mês. Isso ocorre com todas as mulheres em idade reprodutiva e caracteriza as fases do ciclo menstrual. De forma simplificada, a ciência classifica três fases distintas. São elas:
Após o último dia de menstruação, as paredes do útero estão totalmente “descamadas”, já que a própria menstruação é a liberação de fluidos provenientes da eliminação da camada superficial do endométrio.
Nesta fase, os níveis de estrogênio começam a aumentar, fazendo com que as células do endométrio proliferem, aumentando sua espessura.
2 - Fase Secretora
Aproximadamente na metade do ciclo, ocorre a ovulação, que é a liberação do óvulo pelo ovário. Com isso, tem início a produção de progesterona, o hormônio que prepara o endométrio para receber o embrião. A progesterona estimula a secreção das glândulas do endométrio (fase secretora), tornando possível a implantação e nutrição do embrião nos primeiros dias do seu desenvolvimento.
Caso não ocorra implantação de um embrião no endométrio, ocorre uma queda brusca na concentração dos hormônios (estrogênio e progesterona). Esta perda de sustentação hormonal faz com que o endométrio descame, o que provoca o rompimento de alguns vasos sanguíneos, com sangramento. A eliminação de sangue juntamente com o endométrio descamado caracteriza a fase menstrual do ciclo (ou menstruação).
Alguns exames, como a ultrassonografia transvaginal e a histeroscopia, podem identificar as fases do endométrio e mostrar se há alguma alteração significativa nesse tecido.
Em alguns casos, quando a mulher apresenta dificuldades para engravidar, o médico pode solicitar exames para avaliar o endométrio.
As alterações no endométrio podem funcionais e transitórias, como em casos de desequilíbrio hormonal e infecções ou necessitarem de tratamento cirúrgico específico. AS principais alterações encontradas são:
É caracterizada pelo aumento do endométrio devido a uma exposição excessiva ao estrogênio. É um quadro comum em mulheres que não ovulam todos os meses ou fazem terapias de reposição hormonal somente com estrogênio. O principal sintoma é o sangramento fora do período menstrual, além de dores fortes na região uterina.
Uma ultrassonografia transvaginal é capaz de identificar o problema e o tratamento pode ser feito a partir de hormônios e em alguns casos por meio de cirurgias ou curetagem.
Os pólipos são pequenos tumores (benignos na grande maioria dos casos) que surgem no endométrio e podem dificultar a implantação do embrião. Em geral, não causam nenhum sintoma específico e são identificados pela ultrassonografia transvaginal. Mais esporadicamente, podem causar sangramentos fora do período menstrual.
O tratamento pode ser feito por meio da retirada cirúrgica do pólipo, especialmente se a mulher for jovem e quiser engravidar.
São tumores benignos que surgem na parede muscular do útero. Alguns miomas se projetam para dentro da cavidade uterina e comprimem o endométrio. São então chamados de miomas submucosos. Além de poder provocar sangramentos intensos, principalmente no período menstrual, os miomas submucosos podem impedir a implantação do embrião e, portanto, dificultar a gravidez. Este tipo de mioma pode também dificultar o desenvolvimento do embrião já implantado, aumentando as chances de abortamentos. Assim como para os pólipos, o tratamento é feito pela histeroscopia cirúrgica, com rápida recuperação.
Abordaremos o tema Mioma uterino e Infertilidade em um outro texto mais específico
O endométrio pode ser acometido por infecções bacterianas que provocam intensa reação inflamatória. Dependendo do tipo do agente infeccioso envolvido, o quadro clínico pode variar, desde a ausência total de sintomas até sangramento intermitente e aumento do fluxo menstrual, eventualmente até mesmo acompanhado de corrimento e/ou dor pélvica (quando a infecção acomete também as trompas). A inflamação do endométrio pode dificultar a implantação embrionária, impedindo a gravidez. O diagnóstico é feito por culturas ou pela histeroscopia diagnóstica, sendo o tratamento realizado com antibióticos.
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